Rio baixa e ossada é achada dentro de carro de jovem sumido há 8 meses

Publicado em 11 de agosto de 2016

baixouA baixa do Rio Carangola em Natividade, no Noroeste Fluminense, fez com que a Polícia Civil encontrasse o carro de um jovem desaparecido desde novembro de 2015. Na tarde desta terça-feira (9) foram encontrados o veículo e uma ossada humana dentro dele. No carro também havia documentos de Rafael Levindo Ricardo, de 27 anos. Um exame de DNA será feito para confirmar se a ossada é do jovem desaparecido.
O carro foi encontrado por um homem que passava pela RJ-220, que fica à margem do Rio Carangola. De acordo com a Polícia Civil, o homem avistou algo brilhando na água e acionou a Polícia Militar, que identificou que se tratava de um carro. Foi montada uma operação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para içar o veículo. Dentro dele foram achados os ossos.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, foram acionados na manhã desta quarta-feira (10) e resgataram o crânio e outros ossos que caíram no rio durante a retirada do veículo.
Segundo a Polícia Civil, o carro foi encontrado porque o Rio Carangola está baixo por falta de chuvas, o que acabou ajudando nas investigações.
Rafael trabalhava como açougueiro em um supermercado de Itaperuna, onde morava. Ele desapareceu no dia 29 depois de sair de casa à noite levando alguns pertences. De acordo com o delegado Henrique Lobato, plantonista da 143ª DP (Itaperuna), unidade que investiga o desaparecimento, na época a polícia abriu um inquérito para apurar o sumiço e não descartava a hipótese de crime.
“Desde então a gente estava diligenciando para ver se encontrava (o Rafael). O caso estava sendo investigado como desaparecimento e (a gente) não tinha descartado algum crime, mas não havia evidências de homicídio”, disse Lobato.
O delegado titular da 143ª DP, Márcio Caldas, informou que foram feitas quebra de sigilo telefônico na época, porque havia um suspeito de ser o responsável pelo desaparecimento, mas não foram encontradas evidências de crime.
“O que parece é que foi acidente, mas a gente precisa esperar a perícia para ver se não foi algo criminoso”, ressaltou o delegado responsável pelas investigações.
Segundo o delegado da 140ª DP (Natividade), Gesner Bruno, o caso está passando por análise para definir qual delegacia ficará responsável pelo caso a partir de agora.
A ossada foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) de Santo Antônio de Pádua, onde será necropsiada.
G1

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