Stiupb vai se reunir com vereadores para se posicionar contra criação de Companhia de Águas de Campina

Publicado em 30 de novembro de 2017

Diante do Projeto de Lei 609/2017, que já tramita na Câmara Municipal, que prevê a criação da Companhia de Águas e Esgotos de Campina Grande (CAECG), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb), através do seu presidente, Wilton Maia Velez, está unindo forças para evitar que os serviços de água e esgotos saia do gerenciamento da CAGEPA.

Para tanto, desde a última quinta-feira (23) à noite, que o Sindicato está dialogando com a oposição na “Casa de Félix Araújo”, para marcar uma reunião com os dois vereadores que apresentaram o Projeto, no caso Márcio Melo e Alexandre Pereira.

O Líder da Oposição, vereador Galego do Leite (Podemos), informou a Wilton Maia, na tarde desta terça-feira (28), que os dois parlamentares aceitaram a proposta de conversar com a entidade.

Contudo, presidente do Stiupb disse que a data e local desse encontro serão definidos pelos próprios parlamentares, mas não apenas o Sindicato dos Urbanitários se fará presente, mas também outras entidades de categorias de trabalhadores e lideranças comunitárias contrárias a esse Projeto.

Na ocasião desse encontro, o Stiupb, por seus diretores, irá apresentar os argumentos contrários ao Projeto, igualmente ao que foi feito em relação à PPP apresentada à Câmara pelo prefeito Rodrigues, e depois retirada de pauta após pressão de várias entidades, como o Stiupb, Sintab, Movimento dos Sem Terra (MST) e outras.

“Somos contrários a qualquer Projeto de Municipalização ou Privatização que venha a desorganizar a política de saneamento, que hoje é gerenciado pela Cagepa. Não estão em jogo apenas o cargo de trabalho do funcionário da Companhia de Água e Esgotos, mas, sobretudo, o cuidado que se deve ter em tratar de um tema tão sério, que é o uso da água e o tratamento do esgoto” destacou o presidente do Stiupb.

Experiências tem mostrado que esse modelo (Municipalização ou Privatização), não tem dado certo em lugar nenhum e não encontra respaldo em que tem bom senso no trato desse tema, disse Wilton Maia.

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