Três países para estudar medicina. Alternativas no exterior podem ser mais justas do que o processo seletivo aplicado no Brasil

Publicado em 28 de agosto de 2019

faculdade de medicina é uma das mais concorridas no Brasil e em outras localidades ao redor do mundo. Os cursos no país exigem um rigoroso processo seletivo, mesmo em universidades particulares. Há alternativas, no entanto, que oferecem métodos mais justos de seleção e que não levam em conta só a nota do vestibular e com preços mais acessíveis. Confira três países com essas características e que são boas alternativas para fazer medicina no exterior.

1. Argentina
Um destino muito comum para quem quer se formar em medicina fora do Brasil é a Argentina. O país possui instituições de ensino de qualidade e pode ser uma alternativa a se levar em consideração. Entre as universidades públicas, estão a Universidade de Buenos Aires (UBA) e a Universidade Nacional de Rosário.

No caso da UBA, todos os estudantes passam pelo Ciclo Básico Comum (CBC), que consiste em um período de um ano de estudos de disciplinas relacionadas à área desejada. Se aprovado, o estudante pode se matricular na universidade. Outra instituição de renome na área da medicina na Argentina é o Instituto Universitário do Hospital Italiano. Mesmo pago, pratica uma mensalidade inferior aos cursos brasileiros: cerca de R$ 2.700.

2. República Tcheca
A República Tcheca tem uma das universidades mais antigas do mundo: a Universidade Carolina de Praga (Charles University), fundada em 1348. O grande diferencial aqui é em relação ao processo seletivo. Depois de fazer uma prova de múltipla escolha sobre química e biologia, os candidatos que passarem pela seleção vão para uma entrevista oral para que os avaliadores possam saber as motivações e personalidades de cada um — o processo, portanto, não depende só de um vestibular.

Apesar desses benefícios, há algumas diferenças em estudar na República Tcheca. Os estudantes devem fazer um programa com duração de cinco ou seis anos que resulta em um mestrado. Depois da conclusão do curso, os mestres podem continuar os estudos com um doutorado ou um programa de treinamento especializado, mas esse último exige ter proficiência na língua tcheca, enquanto os outros dois podem ser cursados em inglês.

3. Espanha
Mais um país no qual o processo seletivo não depende só do vestibular. Na Espanha, os candidatos do curso de medicina das universidades públicas precisam fazer uma prova de admissão, chamada de Selectividad, mas a nota também é formada pela média atingida no Ensino Médio. Portanto, os estudantes que desejam se tornar médicos nesse país podem começar a se preparar com maior antecedência.

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