Universitário é preso por abusar de menino autista de quem era ‘amigo’ há mais de 10 anos, em João Pessoa

Publicado em 25 de março de 2023

Um universitário de 23 anos foi preso, em João Pessoa, suspeito de abusar sexualmente de um adolescente autista de 14 anos. Segundo os pais da vítima, o universitário era uma pessoa próxima da família há mais de 10 anos, que morava no mesmo prédio e cuidava do adolescente. O caso foi relatado pela polícia e pelos pais da vítima nesta sexta-feira (24).

O caso
Os pais relataram à TV Correio que tinham saído, mas quando voltaram, viram que o homem tinha um corte no rosto e apresentava comportamento diferente. Ao ser questionado sobre o ferimento, ele teria dito que era resultado de uma brincadeira com o adolescente.
Os pais também notaram que o menino apresentava comportamento diferente e decidiram verificar câmeras de segurança instaladas na residência, quando descobriram o crime.
Segundo o relato dos pais da vítima, o suspeito confessou o crime, dizendo que ele ocorreu enquanto os dois brincavam em um cômodo da casa. Ele pediu perdão pelo crime, mas a polícia foi acionada e o suspeito foi preso e levado para o Presídio do Roger, na Capital.
Os pais do adolescente são presidentes de uma associação de pais de pessoas com autismo e decidiram tornar o caso público para que sirva de alerta.

Era uma pessoa de confiança
O homem de 23 anos tinha um convívio próximo da família e era considerado de confiança, há mais de uma década.
De acordo com os pais da vítima, o adolescente tinha uma cuidadora, mas ela engravidou e precisou se afastar do trabalho. Então, eles decidiram que o universitário, que sempre foi muito próximo, poderia cuidar do menino à noite, enquanto os pais estavam na faculdade.
A delegada do Menor Vítima em João Pessoa, responsável pelo caso, Joana D’Arc, disse que o inquérito está em fase de conclusão para ser repassado à Justiça.
Segundo ela, à TV Correio, o universitário deverá responder por estupro de vulnerável. “Há provas materiais suficientes”, afirmou.
A delegada pediu ainda que pais e responsáveis estejam sempre atentos aos filhos para que consigam agir o mais rápido possível em casos suspeitos. “Coloquem câmeras, ouçam as crianças (se elas puderem falar) e denunciem”, finalizou.
Portalcorreio

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